quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Todo o morro entendeu quando Zelão chorou..., Mar 11, '05 7:26 AM


Este meu retorno ao Centro Cultural Paschoal Carlos Magno tem sido gratificante. Isso porque sinto que ficou algo por fazer na gestão anterior e agora poderei trabalhar mais no intuito de fazer daquela unidade uma vitrine da arte e cultura. Acredito que a missão do CCPCM seja incentivar e divulgar o movimento cultural, suas propostas e inquietações. Sendo assim, assumi novamente a direção deste centro cultural com o comprometimento de trabalhar dinamizando aquele espaço que este ano comemora 30 anos de existência.

Eu fui reconduzido a direção do CCPCM pelo amigo e Secretário de Cultura de Niterói Marcos Gomes, para abrir os espaços do "Paschoal" para que a cidade possa ter novamente o "Paschoal" que acostumou ter, isso quer dizer, um espaço aberto ao livre pensamento e receptivo as inquietações da arte.

Ontem fui cumprir a função de diretor. Fui ver as obras do artista plástico e foi muito agradável visitar o ateliê do companheiro Sérgio Ricardo. Ele está morando no Fonseca, em Niterói. Fui lá ver as suas pinturas e conversamos muito sobre música, cinema, arte, pintura e os bons tempos dos festivais de música e o circuito universitário onde podíamos boa música da MPB. Foi uma tarde deliciosa. O fruto deste encontro vocês poderão ver em breve...

Bom dia!

na foto: Sérgio Ricardo, Eliane Albuquerque e LC Carvalho.
http://www.sergioricardo.com

ZELÃO - 1960
(Sérgio Ricardo) 

Todo morro entendeu quando Zelão chorou
Ninguém riu nem brincou
E era Carnaval
Do fogo de um barracão
Só se cozinha ilusão
Restos que a feira deixou
Que ainda é pouco só
Mas assim mesmo o Zelão
Dizia sempre a sorrir
Que um pobre ajuda outro pobre
Até melhorar
Choveu, choveu
A chuva jogou seu barraco no chão
Nem foi possível salvar violão
que acompanhou morro abaixo a canção
Das coisas todas que a chuva levou
Pedaços tristes do seu coração